quarta-feira, janeiro 5

Então...

Koh Phi Phi, Tailândia, outubro de 2004, (outras fotos da viagem). As ondas vieram pelos dois lados. Outra foto da Ilha. Sobre a onda em Phi Phi.

Quando ficamos sabendo do Tsunami, estávamos numa Ilha das Filipinas cujo turismo é praticamente todo voltado para o mergulho. Lá existem apenas pequenas pousadas e dois locais com acesso à Internet, sendo que um deles não funcionava. Grande parte dos hotéis não tinha água quente, tomadas e TV somente nos bares. Por isso, demoramos a saber do desastre.

Fomos para lá porque ficava próximo do nosso destino, Negros, onde mais alguns casais de brasileiros nos esperavam para o Ano Novo. Resolvemos nos juntar para festejar e poderíamos facilmente ter escolhido Phuket para esse encontro, mas a maioria de nós já conhecia a Tailândia. Por isso, mesmo não tendo visto nem marola, todos ficamos abalados, pensando que poderíamos estar lá.

Amigos nossos estavam em Phuket, Maldivas e Sri lanka para as férias. Felizmente, todos conseguiram se salvar, com histórias extraordinárias. Mas todo mundo aqui conhece alguém, que conhece alguém que desapareceu. Não passou um dia em que eu não pensasse nas pessoas que conhecemos em Phi Phi e, apesar de ter procurado notícias na Internet, ainda não sei se estão bem.

Em Santa Catarina, já vimos enchentes em Blumenau, Floripa, Tubarão e arredores, com muitas perdas e sofrimento, mas vendo as fotos da Ásia, dos lugares que conheci, posso dizer que trata-se de uma destruição inigualável.

Vilas e vilas que desapareceram... e só o que se pode fazer agora é cuidar dos vivos. Tentar construir algo melhor, uma vida melhor para pessoas que já passavam dificuldades antes. Tentar aprender essa lição que a Terra nos impôs com tanta força, colocando em risco a sua própria estrutura.


Desejo do dia: saúde.
Agradecemos as mensagens e a preocupação. Estou colocando a correspondência em dia.

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