quinta-feira, setembro 2

Judia “ni mim”, versão pinguim

É incrível como esse singelo esporte, o arremesso de pinguim, envolve as pessoas!

Ontem à noite tive que rir com o Bruno, pois ele disse que na verdade não zuniou o bichinho a 323,5 m, mas a 322,9 m. Então ele ficou tentando... Depois começou outro objetivo: conseguir marcas redondas, 100, 200, 300... Ficou nessa uns cinco minutos. O que para esse jogo complexo é uma eternidade.

Enquanto isso, entrei na rede procurando algum site de ajuda para viciados. Foi quando deparei com outras versões da judiaria:
- Essa só muda o design: aqui.

- Pinguim ao alto: aqui.
- Pinguim ao alvo: aqui.


Por isso, se esse servidor permitisse fazer uma enquete, eu perguntaria:
Vocês acham que o arremesso pingolino deveria passar a ser um esporte olímpico?
a) Sim, é mais divertido que badminton
b) Não, pois é anti-ecológico
c) Depende, desde que pudessem usar outro animal, pois não existem pinguins no Brasil.

O nosso País, que vem ganhando muitas medalhas em esportes “de elite”, poderia classificar uma delegação de funcionários públicos nessa modalidade. (brincadeirinha)

Por outro lado, a Argentina teria muitas chances, já que é cheia de pinguins...

Vocês podem pensar que tudo isso é uma grande perda de tempo, mas fazendo um paralelo com o texto abaixo (substituindo "arco e flecha" por "arremesso de pinguim" e "arqueiro" por "Yet"), podemos concluir que trata-se, na verdade, de um fabuloso exercício de relaxamento e meditação:
“Atirar com arco e flecha... Não se trata aqui de um esporte, nem de um exercício militar, nem também de um prazer estético. Não serve para nenhuma realidade concreta. Serve para quê? Para disciplinar o espírito, para alcançar uma consciência clara e brilhante. Serve para a pessoa se analisar, para tranqüilizar o prórpio corpo, as próprias emoções, para acalmar o espírito, para estar atento a tudo quanto faz, diz ou pensa. Arqueiro ou arqueira tem que se entregar totalmente ao que faz, esquecer-se de si, aprender. Conservar-se distante de qualquer premeditação _ até que o tiro saia. Concentração total, extrema tensão, calma interior, presença de espírito.
Quem foi o primeiro a entender a arte de esquecer o próprio eu? Não foi nenhum psicólogo de nossos tempos, mas sim o Buda, 2.500 anos atrás. Ele ensinou a arte de viver com atenção, cujo símbolo veio a ser o tiro com arco e flecha.” (p.149 daquele livro)

Concentração total, extrema tensão, calma interior, presença de espírito... póim...lá vai o pinguim...

Ok, prometo fazer alguma coisa útil hoje.

Ah, o Bruno mandou avisar que chegou a 323,4!

Desejo do dia: Xô “priguiça”!