"A libertação da mulher numa sociedade ignorante como a nossa deu nisso: superobjetos se pensando livres, mas aprisionados numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor e dinheiro." Arnaldo Jabor (será que foi ele mesmo? "Eu nunca escrev o Bunda Dura")
Quando cheguei em Hong Kong, estranhei a maneira de vestir das adolescentes chinesas. Roupas muito coloridas, sobrepostas, Hello Kitties, boinas, cabelos desfiados. Nem sinal de plataformas e decotes.
Agora, tenho sofrido estranheza semelhante diante das moçoilas de Floripa. As meninas são lindas, mas confundem os destraídos ao adotar o mesmo look básico: cabelo bem comprido, calça pescador jeans ou branca, plataforma altíssima, blusinha super-decotada de cor intensa, de preferência verde-limão ou rosa. Bolsa de mesma cor. Há variações em shortinhos, havaianas e vestidos. Acessórios em prata imensos e em quantidade.
A barriguinha, perfeitamente aceitável em jovens senhoras, torna-se indecente nesse look, abusando das dimensões da calça saint-tropez.
Pareço um ET no meu sapato baixo. Penso que cada um deve vestir o que bem lhe aprouver, mas no fundo não consigo deixar de perceber o quanto somos influenciados pelas tendencias de consumo. Não que eu seja lá muito original. Aos poucos vou me adaptando e deixo de observar essas coisas.
Depois dizem que os chineses é que são todos iguais.
Desejo do dia: Minha Internet não funciona desde que cheguei, socorro!
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