Esta segunda eu e o Bruno assistimos a uma entrevista com o Capra, no programa Roda Viva.
A primeira vez que li um texto dele foi na aula de Economia Política, numa das primeiras fases do Direito. Foi um trecho do livro "Sabedoria Incomum". Gostei das idéias apresentadas, em contraposição ao que já havíamos lido de teorias econômicas.
Em 2002 eu fui ao Forum Social Mundial porque sabia que ele estaria lá. Ainda tive a oportunidade de ver o Eduardo Galeano, que, com "Veias Abertas da América Latina", despertou em mim uma visão crítica sobre a nosso continente.
Capra tem uma grande sensibilidade para perceber as mudanças que estão acontecendo no mundo. É um grande observador e além disso, é muito eloqüente. Por isso é sempre bom ler o que ele escreve e ouví-lo falar.
Quando escreveu "O Tao da Física" chamou a tenção para o fato de que a maneira ocidental de ver o mundo estava de acordo com premissas que estavam sendo modificadas pelos modernos estudos da Física. Ele percebeu que a ciência estava descobrindo um mundo muito mais parecido com a filosofia oriental. Será que é por isso que o oriente está dando esse grande salto? Por estar mais apto aos paradigmas da sociedade do conhecimento? Amei o tempo que vivi na Ásia e Hong Kong conquistou meu coração. Está junto de Buenos Aires, a cidade onde nasci e de Florianópolis, onde moro. Mas é muito difícil descrever o que se vive lá.
Capra comentou que um dos grandes centros mundiais de Agroecologia do mundo está em Florianópolis. Aqui! E eu nem sabia.
Minha dissertação de mestrado, que vai começar este ano, trata da formação de redes de organizações sociais. Vou usar muito as idéias de Capra e seus amigos.
Como ele falou três vezes de Florianópolis no programa, sei que tenho uma boa chance de conhecê-lo e quem sabe, de trocar algumas idéias.
E por falar em Florianópolis, a maravilhosa viajante Lúcia Malla, avisou sobre uma reportagem sobre Floripa que saiu lá do outro lado do mundo. Como dizem os adolescentes "é nóis na fita", duas vezes.
Desejo do dia: ser responsável.
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